Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, enfatiza papel do Instituto Mamirauá durante evento da SBPC 2024

Publicado em: 10 de julho de 2024

João Valsecchi, diretor-geral do Instituto Mamirauá, e equipe de pesquisadores, também receberam no estande o presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) realizam a 76ª Reunião Anual da SBPC, em Belém/PA, entre os dias 7 e 13 de julho de 2024. As atividades ocorrem no Campus Guamá da UFPA. O tema central desta edição é “Ciência para um futuro sustentável e inclusivo: por um novo contrato social com a natureza”.

O Estande do Mamirauá leva para esta 76ª edição o tema das águas amazônicas conectado aos seus projetos. Os 25 anos do manejo sustentável do Pirarucu, a pesquisa em saúde única, a seca extrema de 2023 e a sua estrutura de pesquisa aplicada em áreas remotas de floresta são destacados. 

Na segunda-feira, 08 de julho, a ministra Luciana Santos visitou os estandes do evento no período da manhã. Na ocasião, o diretor geral do Instituto Mamirauá, João Valsecchi, apresentou para a ministra e para o presidente da SBPC, Janine Ribeiro, os projetos do Instituto em andamento. 

Logo após percorrer as instituições científicas expositoras, a ministra deu uma coletiva de imprensa. Em sua fala, ela mostrou preocupação com as mudanças climáticas. “Nós estamos atentos e atentas. Os dados que já temos hoje sinalizam que a seca severa que atingiu a região central e norte do Brasil pode se repetir este ano. Aliás, acabamos de ver ali na visita (ao estande) do Instituto Mamirauá o quanto é impactante para a fauna da região e também para os ribeirinhos, para as pessoas que moram na região, o quanto a seca é impactante na qualidade de vida das pessoas. Temos instrumentos para monitorar e alertar sobre estes eventos”.

Entre botos vermelhos e tucuxis morreram mais de 200 indivíduos no evento climático extremo de 2023, no Lago Tefé, no Médio Solimões. Em parceria com o ICMBio e outras organizações, o Instituto Mamirauá coordenou uma grande operação de emergência a fim de mitigar o impacto sobre a biodiversidade e as comunidades ribeirinhas. Em 2024, os grupos de pesquisa e extensão mantêm atividades e desenvolvem protocolos e projetos para dar maior robustez no caso de uma nova edição de seca extrema.

Já o presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, destacou a atuação de pesquisa, extensão e manejo sustentável do Instituto, com resultados expressivos de conservação e geração de renda para as comunidades tradicionais e indígenas da Amazônia. Para o ex-ministro da educação, “o Mamirauá é um patrimônio da nação.”

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